domingo, 27 de junho de 2010
INDÉBITA
No anonimato das passadas geladas, escorre o sol que ninguém viu. Cada pessoa é um nada com quem por fim não trava dívidas. Cada pessoa é um tudo, espelho multiplicador de medos e quase imperscrutáveis motivos, não fossem eles ingloriosamente paralelos aos seus. Pescoço em disputa sem recompensa, dois e poucos sonhos por realizar, frágeis amores para não sonhar. Tudo que mais temia aconteceu. Foi ser livre.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
STUPEFACTU (OU FEITO DE ESTÚPIDO)
Sou o alvo e também o escudo, me engastam mentiras enquanto durmo. Febril, afasto desatinos; ver refugos de fé me confunde os sentidos. Suponho-me livre: cárcere de quimeras, este peito aberto.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
FELICIDADE, AINDA QUE TARDIA
Para aquele dia, a melancolia bonita de duas flores a morrer longe de casa, duas cartas de amor sublime e uma ligação internacional. Sete pro azar, vinte pro espelho: onde foi que perdeu a conta e se deixou crescer? Um sorriso nos lábios, rendição de joelhos.
Assinar:
Postagens (Atom)