quinta-feira, 6 de maio de 2010

ROMANCE DA VIDA BURGUESA

Nem bem acordo, me sacode: sobram estupidez em seu sorriso falido e covardia em sua boa moral a cada pulso de vida. Abraça erros alheios e metralha supremas verdades na minha cara amassada. Horror a tudo que não é perfeito, mas pra tudo ele tem remédio. Abro a porta do armário; finalmente se cala. Cacete! Tem um burguês no meu espelho.

Um comentário:

  1. putz! eu tenho que ler e reler, é sempre assim, pra poder mergulhar nos seus escritos...pq existe a intenção de achar o meu sentido...já que, de certa forma, eu sou esse burguês, tomado pelo fetiche...que perde a consciência e se joga na correnteza de consumir... eu sou, mas nao quero ser...

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