sábado, 17 de setembro de 2011
A ARTE DA GUERRA PARA QUEM PERDEU
Outrora, era lá que nos encontrávamos: no verso da costura dos risos imaginários, no alinhavo do júbilo que não se pode alcançar, no delírio que serpenteia tornando homens em imbecis completos, não fossem os incansáveis brados dos covardes. Cavoucavam eles, com o proselitismo tão afeiçoado aos benfeitores e com o êxito próprio dos servis, espaço que fosse ao pavor, principiando em estupidezes cotidianas e acabando em amores sufocados. Cá, vai-se o tempo como quem um dia volta, sem oferecer satisfações, deixando um rastro mofado de duelos perdidos e mágoas bem-intencionadas a nos impregnar os narizes, enquanto nos perguntamos, compenetrados, em qual bolso teríamos deixado o riso fácil. E aí, qualquer nota de dez é lucro.
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